Como Escolher o Melhor Regime Tributário para sua Empresa? Será que o Regime Tributário está fazendo sua empresa pagar mais impostos do que deveria?
Você sabia que muitas empresas pagam impostos desnecessários só porque estão enquadradas no regime tributário errado? Essa escolha pode impactar diretamente o seu lucro e o crescimento do seu negócio!
Vamos te mostrar como escolher o melhor regime tributário para sua empresa e, quem sabe, te ajudar a economizar milhares de reais de forma legal e inteligente!
Escolher o regime tributário correto é uma decisão estratégica. Muitos empreendedores optam pelo Simples Nacional por ser mais fácil de administrar, mas nem sempre é a opção mais econômica. Vamos entender melhor:
SIMPLES NACIONAL
O Simples Nacional é um regime tributário simplificado, criado para facilitar a vida de micro e pequenas empresas com faturamento anual de até R$ 4,8 milhões. Ele reúne, em uma única guia (DAS), diversos tributos federais, estaduais e municipais, como IRPJ, CSLL, PIS, COFINS, ICMS e ISS. As alíquotas variam de 4% a 19,5%, dependendo da atividade da empresa, do anexo em que ela se enquadra e da receita bruta acumulada nos últimos 12 meses.
Ponto de Atenção:
Empresas de serviço que se enquadram no Anexo V, por exemplo, podem começar pagando alíquotas mais altas. No entanto, ao aplicar o ‘Fator R’ — relação entre folha de pagamento e faturamento —, é possível migrar para o Anexo III, onde as alíquotas são menores.
Exemplo Prático:
Imagine uma empresa de marketing com receita bruta anual de R$ 500 mil. Se a folha de pagamento corresponder a pelo menos 28% desse valor, ela poderá pagar 9,97% de impostos no Anexo III. Caso contrário, permanecerá no Anexo V, com alíquotas que podem ser de 17,5%.
LUCRO PRESUMIDO
No Lucro Presumido, a base de cálculo do imposto é definida por uma margem preestabelecida, independentemente do lucro real. As alíquotas giram em torno de 11,33% a 16,33%, dependendo do setor.
Exemplo prático: “Imagine uma empresa do setor de serviços que fatura R$ 500 mil por ano e está no Simples Nacional, no Anexo V. Se ela não atingir um bom fator R — que depende da proporção entre a folha de pagamento e o faturamento —, pode pagar até 17,5% de imposto sobre a receita. Isso representa R$ 77.500 anuais.
Agora, se essa empresa migrar para o Lucro Presumido, a base de cálculo seria diferente. O imposto seria calculado sobre um lucro presumido de 32% do faturamento, ou seja, sobre R$ 160 mil. Sobre esse valor, aplicam-se as alíquotas de IRPJ, CSLL, PIS e Cofins, totalizando cerca de 13,33%. O imposto final seria aproximadamente R$ 66.650, uma economia de quase R$ 11 mil ao ano para esta empresa.
LUCRO REAL
O Lucro Real é obrigatório para empresas com faturamento anual acima de R$ 78 milhões, além de instituições financeiras, como bancos e seguradoras. Nesse regime, os impostos são calculados com base no lucro líquido, ou seja, a receita total menos as despesas operacionais, custos e outras deduções permitidas por lei. É uma excelente opção para empresas com margens de lucro menores e custos elevados, pois permite reduzir a base de cálculo ao registrar corretamente as despesas.
Exemplo Prático:
Imagine uma empresa com uma receita bruta de R$ 300 mil e despesas operacionais de R$ 100 mil, como aluguel, salários e contas de energia. No Lucro Real, o imposto não será calculado sobre os R$ 300 mil, e sim sobre os R$ 200 mil restantes, após a dedução das despesas. Isso pode gerar uma economia significativa para empresas que possuem muitos gastos dedutíveis.
Comparando os Regimes na Prática
Simples Nacional: Alíquotas progressivas e simples gestão. Ideal para pequenas empresas.
Lucro Presumido: Bom para empresas com margens maiores do que as presumidas.
Lucro Real: Melhor para empresas com altos custos operacionais e grande estrutura.
Escolher o regime correto depende de uma análise cuidadosa do seu faturamento, margem de lucro e despesas.
Quer ter certeza de que sua empresa está no regime tributário ideal e evitar pagar impostos desnecessários? Clique no Botão de WhatsApp e chame a gente!
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