O Google anunciou nesta segunda-feira (10) que irá por fim a rede social Google+ até abril de 2019 após ter detectado uma falha de segurança que expôs os dados de 52,5 milhões de usuários.
Nomes, endereços de e-mail, emprego e idade foram expostos a desenvolvedores por um erro do sistema do Google+, mesmo que a conta fosse configurada como privada.
No início do ano, o Google colocou em prática o Projeto “Strobe” com o objetivo de identificar essas falhas.
“Ao longo dos anos, recebemos comentários de que as pessoas querem entender melhor como controlar os dados que escolhem compartilhar com aplicativos no Google+. Então, como parte do Projeto Strobe, uma de nossas primeiras prioridades foi analisar de perto todas as APIs associadas ao Google+”, explicou em comunicado Ben Smith, vice-presidente de engenharia do Google.
“Nossa análise mostrou que nossas APIs do Google+ e os controles associados para os consumidores são difíceis de desenvolver e manter. Sublinhando isso, como parte da nossa auditoria do Projeto Strobe, descobrimos também o bug”.
O Google divulgou o vazamento de dados que, segundo a empresa, afetou até 500 mil contas. Até 438 aplicativos de terceiros diferentes podem ter acesso a informações privadas devido ao bug, mas o Google aparentemente não tem como saber se eles fizeram isso porque ele mantém apenas logs de uso da API por duas semanas.
“Não encontramos nenhuma evidência de que qualquer desenvolvedor tenha conhecimento desse bug ou de abusar da API, e não encontramos nenhuma evidência de que qualquer dado de perfil tenha sido mal utilizado”, escreveu Ben Smith.
Com o objetivo de garantir a proteção dos usuários, o Google comunicou que irá antecipar o fim da rede social Google+ de agosto para abril de 2019.
Fonte: Money Times